Verão: o alerta ao risco de câncer de pele

Quando o verão chega, já sabemos que é época de férias, praia, biquíni, piscina e bronzeado. Porém, também sabemos que é uma estação que precisamos tomar um cuidado redobrado com a pele. O verão é o período mais quente do ano, fazendo com que tenha a maior perda de água a partir de transpiração, no qual está diretamente ligado ao ressecamento da pele. Além disso, é muito importante prestar atenção com a sua proteção para evitar os efeitos nocivos dos raios solares, tais como queimaduras, o envelhecimento precoce da pele e o câncer de pele.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil registrou até o final de 2016 cerca de 180 mil casos de câncer de pele, o que corresponde a 30% de todos os casos constatados de tumores malignos no país.

O câncer de pele surge através das células melanócitos e queratócitos que são os principais envolvidos na fotoproteção e quando são expostos a longas horas no sol podem aumentar em número e também em tamanho. O fato é que isso pode se dar quando há um crescimento excessivo dessas células que estão na pele, podendo ser melanoma e não melanoma. A forma mais grave do câncer de pele é o melanoma, podendo levar à morte a partir de uma pequena pinta.

Não melanoma x Melanoma

O câncer de pele não melanoma pode ser distinguido através de: carcinoma basocelular, é o mais frequente e o crescimento normalmente é mais lento. É possível identificar por uma lesão nodular rosa na pele exposta ao rosto, pescoço e couro cabeludo. Já o carcinoma espinocelular, é mais comum nos homens, em que forma um nódulo que cresce rapidamente e forma uma ferida difícil de cicatrização. Devem ser tratados com protetor solar e consultas regularmente com dermatologista.

Em relação ao câncer de pele melanoma, é o mais agressivo. Podem ser diagnosticados a partir de pintas escuras na pele, que podem apresentar modificações ao longo do tempo. As alterações podem ser avaliadas como suspeitas são o “ABCD” - Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. Devem ser tratados com ressecção cirúrgica por um especialista. Dependendo do estágio da doença, é necessário um tratamento complementar, tais como quimioterapia ou radioterapia.

A prevenção

Para manter a sua pele protegida de possíveis efeitos nocivos dos raios solares, tais como o câncer de pele, é necessário ter muita atenção para se prevenir disso.

Primeiramente, protetor solar é essencial. Para pessoas que sofrem com pele oleosa, o filtro em gel é uma alternativa ideal. Os filtros solares de 70 fps são para peles mais claras, até o 30 fps é recomendável para peles mais escuras. O produto deve ser reaplicado a cada quatro horas e sempre após a pessoa entrar na água, pois perde em cerca de 50% a margem de proteção.

Utilize óculos de sol, chapéus e bonés, protegendo, assim, as partes mais expostas. Também evite ficar no sol entre às 10h e 16h, pois nesse período a irradiação de ultravioleta é maior.

Para mais informações sobre o câncer de pele e proteção, acesse o site do Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD).

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